Krakatoa | O Vulcão do Apocalipse

 No dia 27 de Agosto de 1883, a ilha de Krakatoa ou Cracatoa (em indonésio: Krakatau), localizada no estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, desapareceu quando o vulcão de mesmo nome, no monte Perboewatan - supostamente extinto - entrou em erupção. É considerada a 2ª erupção vulcânica mais fatal da História e a 6ª maior erupção do mundo.
A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e causou mais de 36 mil mortos. Sua explosão atirou pedras a aproximadamente 27 km de altitude e o som da grande última explosão foi ouvida a cinco mil quilômetros, na ilha de Rodrigues, tendo os habitantes ficado surpresos com o estrondo, supondo significar uma batalha naval. O barulho chegou também até Austrália, Filipinas e Índia.
Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como súbita queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol por aproximadamente 18 meses e levando até anos para voltar ao normal. Todas as formas de vida animal e vegetal da ilha foram destruídas. Por causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas após a erupção a ilha foi riscada do mapa, tendo-se um lago formado na cratera do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Atualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em andamento chamada Anak Krakatau (Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de 800 metros de altura, sendo que a cada ano aumenta cinco metros aproximadamente, podendo haver mudanças.
Provavelmente o tsunami mais destrutivo registrado na história originou-se da explosão do vulcão Krakatoa, em uma série de quatro explosões que espalharam cinzas pelo mundo e geraram uma onda sentida nos oceanos Atlântico e Pacífico.
O escritor Simon Winchester descreveu o evento no seu livro: Krakatoa: The Day the World Exploded (Krakatoa: O dia em que o mundo explodiu). Livros de história contam como uma série de grandes ondas tsunami, algumas com alturas de quase 40 metros acima do nível do mar, que mataram mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras ao longo do estreito de Sunda.
A maioria das vítimas foi morta pelo tsunami e não pela erupção que 
destruiu dois terços da ilha. Ondas tsunami geradas pela erupção foram observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico , na costa oeste dos EUA, na América do Sul e até no canal da Mancha. Elas destruíram tudo em seu caminho e levaram para a costa blocos de corais de até 600 toneladas.
Um navio que se encontrava na área, de seu nome Berouw, foi arrastado 
terra adentro, tendo toda a tripulação morrido. De acordo com Winchester, corpos apareceram em Zanzibar e o som da destruição da ilha foi ouvido na Austrália e na Índia.
As ondas da tsunami foram sentidas em Liverpool, na Inglaterra, em alguns territórios africanos e também nas partes do Canadá, sem muitos desabamentos. De acordo com registros climáticos e recentes estudos, a temperatura global decaiu 1 ºC em decorrência da grande quantidade de gases e partículas que foram lançados na atmosfera na ocasião da erupção.
Cientistas afirmam que a nova formação (vulcão) Anak Krakatoa pode ser ainda muito mais poderosa que o antigo Krakatoa. Com a antiga explosão, os três montes foram transformados em um só, criando uma caldeira que chega a 50 km subterrâneos, um gigantesco depósito de lava.
Acredita-se que se Anak Krakatoa atingir altura próxima à de seu pai e se uma nova grande erupção daquela dimensão acontecer, parte da população mundial e grande parte de toda a fauna e flora podem morrer.
Anak Krakatoa é um vulcão extremamente ativo e quase sempre é colocado em estado de alerta nível 2. Os cientistas não sabem afirmar quando ele vai entrar em erupção crítica, mas já disseram que vai acontecer.
Compartilhar no Google Plus
    Blogger Comentario

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial